sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Injustiça ou consequência?

Tenho uma sina de sair de sempre sair como a bruxa má.

Eu me dou, me dedico, ajudo, caio, levanto, sou trouxa e esgoto todas as minhas chances de tentar.

E aí, quando eu acordo, desisto, deixo a razão falar mais alto e ignoro o sentimento eu sou ruim.

Mais o pior é que já é a segunda vez que acontece isso comigo e eu saio da história como a bruxa má, sendo que fui a maior prejudicada.

Preciso aprender a ver mais na frente e cortar o mal pela raiz antes que ela dê frutos. Mas eu insisto em deixar passar e só me ferro.

Ser ansiosa e impulsiva me trouxe alguns traumas que até hoje não foram superados.

A insegurança é a minha amiga.

Não tenho maldade com ninguém, mas sei que é melhor assim.

Preciso esquecer dos problemas e  lembrar mais de mim.

E dói, dói não me entenderem. Eu sempre quis oferecer o que ninguém me deu.

Mas a vida é feita de escolhas e eu fiz a minha.



Somos feitos de quê?

Sentimentos, razões, proporções e medidas. Tantas definições, tantos para quê isso, e eu me pergunto para porquê? Tenho a impressão que a sociedade anda em círculos, que se encerram e recomeçam continuamente, porém cada vez maiores. Cada vez mais perdidos, tristes, individualistas e manipulados pelo consumismo.

E cadê Deus nessa burguesia toda? Cadê a salvação que tanto é pregada? 

Confesso que tento não me tornar cética, até por que participo das reuniões em um templo religioso.

Mas é difícil. 

Pois me surpreendo com certas atitudes, palavras, gestos, e dá medo. 

E por essa madrugada é só.

Não consigo expressar com palavras tudo o que nesse exato momento atormenta e dilata meu coração.

Que jamais eu perca a minha fé.